Após mandar em pleno show o presidente JAIR BOLSONARO ir tomar no C*, IVETE SANGALO acaba recebendo duro castigo

Os alvos desta vez foram a cantora Ivete Sangalo e o ator global José de Abreu. Bolsonaro citava mudanças na Lei Rouanet. 

"Estamos mexendo na Lei Rouanet. Quando entrei no governo, o limite para artistas era R$ 10 milhões por ano. Passei imediatamente para R$ 1 milhão. Estou conversando com o Mário Frias agora e vamos passar, nos próximos dias, para R$ 500 mil o limite", afirmou o presidente.







Em seguida, disparou contra os artistas famosos: "Nós queremos a Lei Rouanet para atender aquele artista que tá começando a carreira, e não para figurões ou figuronas, como a querida Ivete Sangalo. Tá chateada? Tá. Zé de Abreu tá chateado? Tão porque acabou aquela teta gorda de pegar até R$ 10 milhões da Lei Rouanet e defender o presidente de plantão".

A cantora baiana viralizou nas redes sociais recentemente com um vídeo no qual incentiva o público a protestar contra o presidente durante show, em 29 de dezembro, realizado em Natal, no Rio Grande do Norte.


Ivete, que já foi criticada por não se posicionar politicamente em público, dançou com os fãs, que gritaram: "Ei Bolsonaro, vai tomar no cu".

Quando Ivete escutou o xingamento, provocou: "Não ouvi. Tá baixinho". Em seguida, a cantora começa a dançar enquanto as pessoas gritavam mais alto. "[Ele] vai acabar escutando de tão alto que foi", disse a cantora.


Por sua vez, José de Abreu já anunciou que tentará concorrer ao Legislativo pelo PT nas eleições deste ano. O anúncio fez com que apoiadores do governo e o próprio presidente direcionassem ataques ao ator, que responde com a mesma carga ofensiva.

O que é a Lei Rouanet?

Criada em 1991, a Lei Rouanet, ou Lei de Incentivo à Cultura, faz parte do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac).

Os artistas ou produtores culturais devem submeter um projeto para análise da Secretaria Especial de Cultura, chefiada pelo ex-ator global Mário Frias. Após aval da secretaria, os recursos podem ser captados junto a apoiadores, que podem ser empresas ou pessoas físicas. 




fonte: otempo.com.br